Segundo o texto aprovado, o grupo terá como objetivo principal incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre os Poderes legislativos do Brasil e Líbano. Isso poderá ser feito por meio de visitas, eventos de debates, estudos e encontros, além de intercâmbio de experiências parlamentares e outras atividades. Além disso, o grupo poderá manter relações culturais e de intercâmbio, bem como de cooperação técnica com entidades nacionais e estrangeiras.
Durante a apresentação do projeto, o senador Trad destacou a história das relações entre os dois países, lembrando a visita de D. Pedro II ao Líbano em 1876, quando a região fazia parte do Império Otomano. Após a independência do Líbano, em 1946, os dois países passaram por diversas fases de aproximação. A abertura das missões diplomáticas em 1954 foi um marco nesse processo.
Além disso, na Comissão de Relações Exteriores (CRE), o senador Esperidião Amin lembrou da expressiva presença de descendentes de libaneses no Brasil, destacando que o país é lar da maior diáspora libanesa no mundo, com cerca de 10 milhões de pessoas de origem libanesa. Por outro lado, há aproximadamente 20 mil brasileiros vivendo no Líbano.
Atualmente, o Senado já conta com 43 grupos parlamentares criados, alguns deles aguardando instalação. A criação do Grupo Parlamentar Brasil-Líbano visa fortalecer as relações entre os dois países e aprofundar o diálogo entre seus respectivos Poderes legislativos.
Essa iniciativa é vista como um passo importante na promoção de um maior entendimento e cooperação entre Brasil e Líbano, o que pode beneficiar ambos os países em diversos aspectos. A expectativa é que o grupo comece a atuar em breve, promovendo um intercâmbio positivo de conhecimento e experiências entre os parlamentares dos dois países.
