Baldwin, que também atua como um dos produtores do filme, enfrentará seu próprio julgamento por homicídio culposo no mesmo tribunal em Santa Fé. Ele se declarou inocente e alega que não foi quem puxou o gatilho, argumentando que como ator deveria poder contar com a equipe técnica presente no local das filmagens.
No entanto, os advogados de Gutierrez contestaram as afirmações de Baldwin, afirmando que ele controlava o set e violou regras básicas de segurança no manuseio de armas. A promotoria abriu o caso caracterizando Gutierrez como “pouco profissional e desleixada”, apontando que ela não verificou de forma adequada a arma de Baldwin e frequentemente desrespeitava os procedimentos de segurança.
Durante o julgamento, os promotores mostraram imagens dos últimos momentos de vida de Hutchins, evidenciando a situação de pânico e desespero após o disparo. A defesa de Gutierrez argumentou que a questão central do caso é como uma bala real chegou à arma de Baldwin, contestando a apresentação de fotos de Gutierrez segurando uma bala em um cartucho.
O julgamento de Gutierrez se torna uma tentativa de responsabilizar alguém pela tragédia ocorrida. De acordo com a defesa, Gutierrez atuava como armeira em meio período, e ainda exercia outras funções no set, comprometendo sua atenção à segurança das armas.
O julgamento de Gutierrez deve durar duas semanas, enquanto se aguarda o desfecho do caso envolvendo Alec Baldwin nos próximos meses. A tragicômica morte chocou Hollywood e resultou em um longo processo judicial para esclarecer o ocorrido e buscar responsabilidades.