Por outro lado, Rondônia (2,9%), Amapá (4,4%), Roraima (4,5%) e Santa Catarina (5,8%) apresentaram os piores índices em relação ao percentual de alunos matriculados em tempo integral no ensino fundamental.
O Ministro da Educação, Camilo Santana, elogiou o desempenho dos estados do Nordeste em relação à matrícula em tempo integral, associando o resultado às políticas públicas como o Programa Escola em Tempo Integral, que prevê o aumento das vagas nesse modelo de ensino, com uma jornada igual ou superior a 7 horas diárias ou 35 horas semanais.
O Programa Escola em Tempo Integral, sancionado em julho de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê R$ 4 bilhões em investimentos para ampliar em 1 milhão o número de matrículas em tempo integral nas escolas de educação básica. A meta é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.
Além disso, o Censo Escolar de 2023 mostrou um crescimento na proporção de alunos em tempo integral nos anos iniciais e finais do ensino fundamental, indicando uma resposta rápida às políticas em curso no Ministério da Educação.
Em relação ao ensino médio, houve uma ligeira queda de 2,4% no número de matrículas em 2023, o que o MEC considera um movimento esperado devido ao aumento das taxas de aprovação no período da pandemia. No total, 7,7 milhões de matrículas foram registradas nesse nível de ensino. A maioria (94,5%) dos estudantes do ensino médio frequenta escolas urbanas.