Força naval dos EUA derrubo seis drones de ataque dos rebeldes huthis no Mar Vermelho em operação conjunta com aliados.

Os Estados Unidos comunicaram nesta quinta-feira (22) ter abatido seis drones de ataque dos rebeldes huthis no Mar Vermelho com a colaboração de um navio aliado. Esses rebeldes huthis, que contam com apoio do Irã, têm realizado ataques na região há cerca de quatro meses contra navios que consideram estar associados a Israel.

Desde novembro, esse grupo tem promovido ataques no Mar Vermelho, em frente ao Iêmen, e afirma que está agindo em solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza, onde Israel está engajado em uma guerra contra o Hamas. Os Estados Unidos e o Reino Unido reagiram a essas ações, implantando uma força multinacional de proteção marítima na região.

Segundo informações do comando militar americano no Oriente Médio, Centcom, em um intervalo de uma hora, aeronaves americanas e um navio militar da coalizão derrubaram seis drones explosivos de ataque dos huthis apoiados pelo Irã. De acordo com o Centcom, esses drones representavam uma ameaça iminente contra navios militares americanos e da coalizão.

Entretanto, o Centcom não revelou a origem do navio aliado, mas a Marinha francesa já havia anunciado que uma de suas fragatas havia destruído dois drones procedentes do Iêmen no dia anterior. Além disso, o comando americano afirmou que os huthis lançaram dois mísseis balísticos antinavio a partir do sul do Iêmen em direção ao Golfo de Áden.

Esses mísseis atingiram o MV Islander, um cargueiro com bandeira de Palau e de propriedade britânica, deixando feridos e causando danos menores. Como resposta, a União Europeia comunicou o lançamento de sua própria missão de proteção marítima, com duração de um ano e possibilidade de renovação.

Embora não tenha sido revelada a fonte, esses ataques e contra-ataques no Mar Vermelho continuam a relatar tensões crescentes na região. A questão também traz à tona a complexa situação geopolítica do Oriente Médio e do Golfo Pérsico, com o envolvimento de potências regionais e globais em um conflito que parece estar longe de uma solução pacífica.

Portanto, é necessário acompanhar de perto os desdobramentos dessa situação e como as diferentes partidas interessadas irão lidar com os desafios dessa região estratégica para a segurança e a estabilidade mundial.

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