Funcionários de empresa terceirizada são presos por furto de materiais da Compesa, causando prejuízo de mais de R$ 500 mil.

Dois funcionários de uma empresa terceirizada que presta serviços à Compesa foram presos em flagrante por furto de canos e outros materiais do Centro de Distribuição da companhia no bairro da Macaxeira, Zona Norte do Recife. A prisão faz parte de uma investigação em todo o Estado voltada a coibir furtos dentro das unidades da Companhia. Segundo estimativas da Compesa, prejuízo desse tipo de crime em todo o Estado pode chegar a mais de R$ 500 mil.

A prisão foi fruto de uma denúncia da Compesa à Polícia Civil, que, após investigações, realizou uma operação conjunta com agentes de outras delegacias para realizar o flagrante. Os nomes dos suspeitos e da empresa não foram divulgados. A prisão ocorreu há cerca de 15 dias e foi divulgada nesta quinta pela Compesa.

Durante as investigações, os agentes da Polícia Civil observaram que os suspeitos furtavam os materiais, promoviam o transporte e tentavam revendê-los, que deveriam ser destinados a serviços de manutenção na Região Metropolitana do Recife (RMR). O crime está tipificado como furto qualificado pelo concurso de agentes, previsto no artigo 155 do Código Penal.

Atuaram na prisão policiais civis da Delegacia da Macaxeira, com apoio de integrantes das delegacias do Vasco da Gama, Alto do Pascoal e Casa Amarela, coordenados pelo delegado Rafael Duarte. Durante a operação policial, também foi feito um levantamento da atuação de funcionários de empresas terceirizadas envolvidos em furtos e transportes de materiais. Prática criminosa pode somar um prejuízo de mais de R$ 500 mil, segundo relatório inicial da Compesa.

A investigação da Polícia Civil é contínua, visando identificar e responsabilizar os demais integrantes do grupo e da empresa receptadora dos itens furtados. Além da ação desenvolvida no Centro de Distribuição, a Compesa e a Polícia Civil estão implantando uma operação permanente para combater os furtos de equipamentos e componentes elétricos em unidades operacionais da Companhia e em todo o Estado.

Essas ações criminosas, segundo a companhia, impactam no abastecimento, uma vez que a população fica sem água até que os itens sejam repostos na rede de abastecimento.

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