O estudo acompanhava 6 mil mulheres com idades entre 63 e 99 anos ao longo de 7,5 anos. Durante esse período, 407 casos de insuficiência cardíaca foram confirmados no grupo. E os resultados mostraram que passos equivalentes a 3.600 passos por dia em um ritmo normal, em média, estavam associados a um risco menor de desenvolver insuficiência cardíaca.
Além disso, o estudo também apontou que 70 minutos diários de atividades leves e 30 minutos diários de atividades moderadas a vigorosas também estavam correlacionados a menores riscos de problemas cardíacos. Enquanto isso, cada hora e meia de tempo sedentário foi associada a um risco 17% maior de sofrer insuficiência cardíaca.
Um detalhe interessante é que as participantes do estudo usaram um acelerômetro no quadril por até sete dias consecutivos, exceto quando estavam na água, para medir seus níveis de atividade. Isso permitiu identificar padrões de atividade física leve e moderada a vigorosa, determinando que atividades como autocuidado, tarefas domésticas e caminhadas em ritmo normal, subir escadas ou trabalhar no quintal poderiam contribuir para uma boa saúde cardíaca.
Segundo Michael J. LaMonte, professor e pesquisador de epidemiologia e saúde ambiental na Escola de Saúde Pública e Profissões da Saúde da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, acumular 3.000 passos por dia pode ser uma meta razoável e consistente com a quantidade de atividade diária realizada pelas mulheres neste estudo.
Esse estudo traz uma nova perspectiva sobre a importância da atividade física para a saúde cardíaca, mostrando que os benefícios podem ser alcançados com números mais acessíveis de passos por dia, o que pode ser encorajador para pessoas que têm dificuldade em atingir a meta de 10 mil passos. Com informações importantes como essa, a busca por uma vida mais saudável e ativa pode ser mais viável e motivadora para muitos.
