Um dos pontos de destaque durante a coletiva foi a situação da guerra na Faixa de Gaza. Os Estados Unidos rejeitaram pela terceira vez uma proposta de cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas e, segundo Blinken, o foco agora é a libertação dos reféns feitos pelo Hamas. O secretário afirmou que a melhor forma de encerrar o conflito é trabalhar em relação aos reféns e destacou a necessidade de pensar em uma paz sustentável após o término das hostilidades.
Durante sua visita ao Brasil, Blinken se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília. O secretário dos EUA comentou sobre a declaração de Lula, que comparou as ações de Israel em Gaza com o Holocausto, discordando da comparação, mas ressaltando a importância da cooperação entre os dois países para resolver a crise em Gaza e pôr fim ao conflito.
Além disso, Blinken destacou a parceria com o Brasil em diversas áreas, como a preservação da Amazônia, o combate à fome, a melhoria da produtividade dos solos, a proteção dos direitos dos trabalhadores e a redução das desigualdades raciais. Ele assegurou o apoio dos EUA ao Brasil e afirmou que trabalhará para garantir que a presidência do país no G20 seja um sucesso.
Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, Blinken reiterou a visão dos Estados Unidos de que as ações russas são consideradas agressões e enfatizou que a comunidade internacional está se voltando contra o país. Ele ressaltou a importância de os ucranianos poderem decidir sobre sua própria paz e alertou que novas sanções estão a caminho.
A visita de Anthony J. Blinken ao Brasil trouxe à tona questões cruciais para as relações internacionais e evidenciou a importância do país no contexto geopolítico global. Suas declarações foram acompanhadas de perto pela comunidade internacional e reforçaram a necessidade de cooperação e diálogo para solucionar os desafios que afetam o mundo.