Cem trabalhadores se reuniram nesta quinta-feira no pé do monumento para demonstrar sua insatisfação com a administração. A secretária-geral da CGT, Sophie Binet, destacou a importância de abrir negociações, criticando a direção da torre por não entender o que significa negociar. Os sindicatos também criticam a prefeitura de Paris, que é a acionista majoritária da SETE, alegando que impõe um modelo de negócios “insustentável” devido ao desequilíbrio entre o valor das entradas e os gastos, agravado pela crise da covid-19.
A crise sanitária foi devastadora para a torre Eiffel, resultando em uma perda de cerca de 120 milhões de euros em entradas, entre 2020 e 2021. Apesar disso, o monumento recebeu 6,3 milhões de visitantes em 2023, um número maior do que em 2019, antes da pandemia. No entanto, os quatro dias de fechamento representam uma perda de 70.000 visitas, o que impacta significativamente a economia do monumento.
A insatisfação dos funcionários tem chamado atenção para a situação da torre Eiffel e despertado debate sobre os desafios enfrentados pela administração do monumento. A continuidade da greve e a manutenção do fechamento da torre Eiffel indicam a necessidade de resolução das questões internas do monumento, a fim de garantir a qualidade do serviço oferecido aos visitantes e o bem-estar dos funcionários.