O Brasil será representado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Antes da reunião ministerial, haverá também a segunda reunião de deputies, representantes em nível vice-ministerial de Finanças e bancos centrais, nos dias 26 e 27 de fevereiro, no mesmo local. O Ministério da Fazenda será representado pela embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais da pasta e coordenadora da Trilha de Finanças.
A agenda proposta pela Trilha de Finanças do G20 trará tópicos como o papel de políticas públicas no combate às desigualdades, perspectivas globais sobre aspectos macroeconômicos, tais como crescimento, emprego, inflação e estabilidade financeira, além de debates sobre a dívida global crescente e financiamento para o desenvolvimento sustentável, taxação internacional e o futuro do setor financeiro.
O primeiro encontro de deputies da Trilha de Finanças ocorreu em dezembro de 2023, em Brasília, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Na ocasião, também foi realizado o primeiro encontro conjunto da Trilha de Sherpas e Finanças, mostrando o comprometimento da presidência brasileira no G20 em propor soluções construídas pelo diálogo entre as trilhas.
Até o momento, 27 delegações já confirmaram presença na 1ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais. Entre os confirmados estão a Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen; o ministro de Finanças da Alemanha, Christian Lindner; o comissário para o Comércio e Indústria da União Africana, Albert Muchanga; a ministra das Finanças da Indonésia, Sri Indrawati; e o ministro da Economia da Argentina, Luis Toto Caputo. Além disso, representantes de alto nível de 16 organizações e bancos internacionais também estarão presentes.
A reunião promete ser um marco importante para a discussão de temas fundamentais para a economia global, e a presença de tantas delegações de alto nível sinaliza a relevância do evento para todo o cenário financeiro mundial. A expectativa é que a reunião traga debates aprofundados e possibilidades de cooperação entre as nações representadas.
