Advogados de Trump argumentam imunidade presidencial em caso de retirada ilegal de documentos da Casa Branca.

Os advogados de Donald Trump apresentaram um pedido ao tribunal federal dos EUA nesta quinta-feira (23) para que rejeitasse as acusações de que o ex-presidente retirou documentos confidenciais da Casa Branca ilegalmente ao deixar o cargo, alegando que ele se beneficia da imunidade presidencial. Os documentos foram retirados por Trump para sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, e as tentativas dos investigadores para recuperá-los foram frustradas, resultando em quatro acusações criminais.

Apresentando uma moção de 20 páginas, os advogados de Trump alegaram que o ato de retirar os documentos da Casa Branca foi um ato oficial e, como tal, está sob a imunidade presidencial. Esta alegação é semelhante a uma acusação federal que acusa Trump de conspirar para permanecer no poder após a derrota nas eleições de 2020. Trump recorreu à Suprema Corte para contestar a decisão de um tribunal federal de apelações que considerou a sua imunidade presidencial não respaldada pela Constituição dos EUA.

A questão de saber se um ex-presidente dos EUA está imune a processos judiciais não foi testada na jurisprudência americana, uma vez que até Trump, nenhum ex-presidente havia sido acusado de qualquer crime. Enquanto isso, Trump declarou-se inocente das 40 acusações apresentadas na Flórida pelo promotor especial Jack Smith.

Essas acusações incluem retirada ilegal de documentos confidenciais e conspiração para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2020. Este é o mais recente desenvolvimento nas questões legais que têm surgido em torno do ex-presidente desde que ele deixou o cargo. A saga jurídica de Trump permanece em destaque e deve continuar a atrair a atenção do público, especialmente por ser uma situação sem precedentes na história dos Estados Unidos. Resta saber quais serão os desdobramentos após a decisão do tribunal federal dos EUA sobre o pedido dos advogados de Trump.

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