Apresentando uma moção de 20 páginas, os advogados de Trump alegaram que o ato de retirar os documentos da Casa Branca foi um ato oficial e, como tal, está sob a imunidade presidencial. Esta alegação é semelhante a uma acusação federal que acusa Trump de conspirar para permanecer no poder após a derrota nas eleições de 2020. Trump recorreu à Suprema Corte para contestar a decisão de um tribunal federal de apelações que considerou a sua imunidade presidencial não respaldada pela Constituição dos EUA.
A questão de saber se um ex-presidente dos EUA está imune a processos judiciais não foi testada na jurisprudência americana, uma vez que até Trump, nenhum ex-presidente havia sido acusado de qualquer crime. Enquanto isso, Trump declarou-se inocente das 40 acusações apresentadas na Flórida pelo promotor especial Jack Smith.
Essas acusações incluem retirada ilegal de documentos confidenciais e conspiração para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2020. Este é o mais recente desenvolvimento nas questões legais que têm surgido em torno do ex-presidente desde que ele deixou o cargo. A saga jurídica de Trump permanece em destaque e deve continuar a atrair a atenção do público, especialmente por ser uma situação sem precedentes na história dos Estados Unidos. Resta saber quais serão os desdobramentos após a decisão do tribunal federal dos EUA sobre o pedido dos advogados de Trump.