O motivo apontado pelos profissionais de educação física é o uso de medicamentos como Ozempic por parte dos frequentadores. Segundo relatos, os efeitos colaterais desses remédios, como tonturas e náuseas, têm causado mal-estar durante os exercícios, levando até mesmo alguns alunos a vomitarem. Alguns clientes, tanto novos quanto experientes, têm enfrentado dificuldades para se exercitar devido aos sintomas de enjoo provocados pelos medicamentos.
Os treinadores alertam que, para aqueles que estão tomando esses remédios para emagrecimento, é importante comunicar aos professores presentes na academia, a fim de ajustar a intensidade dos exercícios, os intervalos de descanso e o impacto de cada atividade. Como resultado desse cenário, a frequência à academia entre os clientes que consomem drogas como Ozempic, Wegovy e Mounjaro diminuiu pela metade.
Diante desse contexto, uma academia americana, a Equinox, decidiu inovar e lançou um programa especializado para clientes que utilizam esses medicamentos para perder peso. O objetivo é ajudá-los a manter ou reconstruir a massa muscular após o emagrecimento. A iniciativa tem sido bem recebida, com um aumento de 12% no número de inscritos no local.
Assim, a relação entre o uso desses medicamentos e a prática de exercícios físicos tem sido um desafio para os frequentadores de academias nos Estados Unidos neste início de 2024. A busca por estratégias que conciliem o tratamento com a atividade física tem se mostrado essencial para garantir a saúde e o bem-estar dos praticantes de exercícios.
