O coletivo Gran Fury surgiu em Nova York em 1988 a partir da organização ativista Act Up (Aids Coalition to Unleash Power) e se destacou no ativismo artístico. A exposição traz à tona o engajamento coletivo na luta contra a crise da Aids e a importância de ações além da arte. Entre as obras em exposição, destaca-se “Kissing Doesn’t Kill”, que questiona a discriminação associada à doença.
A segunda mostra em destaque no Masp é a sala de vídeo com três produções da artista argentina Masi Mamani/Bartolina Xixa. Sua arte é um manifesto de resistência e celebra a diversidade LGBTQIA+, apresentando vídeos que refletem sobre a colonização e a identidade cultural ancestral.
Além dessas duas exposições, o Masp prepara uma série de mostras ao longo do ano relacionadas às Histórias da Diversidade LGBTQIA+. Também serão promovidas atividades como cursos, palestras e oficinas que abordam temas como ativismo e representatividade LGBTQIA+.
O museu tem como objetivo criar narrativas mais abertas e pessoais em suas exposições, explorando diversos temas ao longo dos anos. Desde 2016, o Masp tem dedicado suas mostras a diferentes histórias, como as da infância, sexualidade, Afro-atlânticas, mulheres, dança, brasileiras, indígenas e agora as da diversidade.
Com entrada gratuita às terças-feiras e nas primeiras quintas-feiras de cada mês, o Masp se destaca como um espaço de reflexão e debate sobre questões sociais e culturais. Mais informações sobre as exposições e atividades do museu podem ser acessadas em seu site oficial.
