Entre os casos atuais, 122 são considerados graves, com pacientes apresentando deficiência respiratória, sangramento grave ou comprometimento de órgãos, e 1.273 são classificados como dengue com sinal de alarme, onde os pacientes continuam apresentando sintomas mesmo após o fim da febre.
Infelizmente, a dengue já causou a morte de 17 pessoas em 2024 no estado. A maioria dos óbitos ocorreu em municípios da região de Taubaté, seguidos pelas regiões de Bauru, Grande São Paulo, Marília, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Franca e Barretos, cada uma com um registro de morte.
Os municípios com maior incidência da doença, com mais de mil casos para cada 100 mil habitantes, são Bertioga, Tremembé, Pindamonhangaba, Itu, Botucatu, São Manuel, Dois Córregos, Mineiros do Tietê, Pederneiras, Boracéia, Bariri, Itaju, Reginópolis, Pongaí, Sales, Ariranha, Palmares Paulista, Paraíso, Monte Azul Paulista, Bebedouro, Colina, Analândia, Vargem Grande do Sul, Brodowski e Restinga.
A Secretaria da Saúde alerta para a tendência de aumento dos casos da doença, devido ao calor intenso, chuvas excessivas e fatores climáticos como o El Niño. O governo estadual destinou R$ 205 milhões para os municípios combaterem a dengue e outras arboviroses, além de contar com a atuação do Exército em parceria com a Defesa Civil para eliminar os criadouros do mosquito transmissor.
Para combater a proliferação do Aedes aegypti, são recomendadas ações como eliminar pratos que acumulem água, descartar pneus usados corretamente, retirar objetos que possam acumular água nos quintais, verificar vazamentos de água, tampar ralos e manter vasos sanitários fechados, entre outras medidas preventivas.