Durante uma coletiva de imprensa em Buenos Aires, Antony Blinken afirmou que os princípios básicos estabelecidos há meses pelos EUA incluem que Gaza não pode servir como plataforma para o terrorismo e que não deve haver reocupação israelense da região. Além disso, ressaltou que o tamanho do território de Gaza não deve ser reduzido.
Benjamin Netanyahu apresentou o plano pós-guerra ao seu gabinete de Segurança, propondo a manutenção do “controle de segurança” de Israel na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada. No entanto, a Autoridade Palestina, responsável pela administração parcial da Cisjordânia, rejeitou imediatamente a proposta.
O plano de Netanyahu visa desmantelar o Hamas e a Jihad Islâmica, bem como libertar reféns mantidos pelos grupos extremistas. O documento ressalta que o Exército israelense exercerá controle de segurança sobre toda a área a oeste do rio Jordão, incluindo a Faixa de Gaza, para evitar o fortalecimento do terrorismo e as ameaças contra Israel.
No entanto, a Autoridade Palestina acusa o plano de Netanyahu de perpetuar a ocupação israelense dos territórios palestinos e impedir a criação de um Estado palestino. Enquanto isso, o presidente Mahmud Abbas expressa preocupação com a manutenção do controle israelense nas regiões palestinas.
Em meio a essas tensões, o cenário pós-guerra entre Israel e o Hamas permanece incerto, com os Estados Unidos enfatizando sua oposição à reocupação de Gaza por Israel. A situação na região permanece delicada, com desafios políticos e sociais que exigem soluções pacíficas e negociações diplomáticas para evitar escaladas de violência.