A diretora apresentou a representantes brasileiros os detalhes de uma força-tarefa criada para debater a necessidade de mobilizar recursos financeiros a fim de apoiar a transição dos países em desenvolvimento e vulneráveis para uma economia de baixo carbono. A iniciativa, liderada pela Fundação Europeia do Clima em parceria com os governos da França, do Quênia e de Barbados, conta com o apoio de países como Espanha e Colômbia, e foi bem recebida no Brasil.
Durante sua estadia no país, Tubiana também destacou a importância da participação das comunidades indígenas, especialmente as da Amazônia, nas discussões sobre mudanças climáticas e proteção da biodiversidade. Ela ressaltou que essas comunidades têm muito a contribuir e devem ocupar um papel ativo na definição de planos nacionais relacionados ao tema.
Além disso, a diretora elogiou o Plano de Transição Ecológica do Brasil, que visa promover o desenvolvimento sustentável aliado à proteção ambiental e ao combate às mudanças climáticas. Tubiana enfatizou que o plano apresenta propostas que não apenas combatem as mudanças climáticas, mas também abordam questões como desenvolvimento econômico, pobreza e desigualdade social.
Durante sua estadia no Brasil, Tubiana também se encontrou com autoridades do governo local, representantes de entidades da sociedade civil e participará do Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, em São Paulo, para discutir as últimas tendências no fortalecimento da agenda climática. Antes de se tornar diretora da Fundação Europeia do Clima, Laurence Tubiana foi embaixadora da França para Mudanças Climáticas e teve um papel fundamental na articulação do Acordo de Paris durante a COP21.