O acordo que permitiu a reabertura da Torre Eiffel foi resultado de negociações entre os sindicatos e a administração do monumento. De acordo com a SETE, ficou estabelecido que tanto a empresa quanto os sindicatos irão supervisionar regularmente o modelo de negócio da SETE, bem como a evolução dos investimentos em obras e receitas, que serão discutidos em reuniões a cada seis meses.
Além disso, foi acordado um investimento de 380 milhões de euros até 2031 para obras e manutenção do patrimônio da torre, o que inclui a realização de uma nova campanha de pintura, após críticas dos sindicatos sobre a falta de manutenção no monumento. A direção da SETE garantiu que os visitantes que haviam adquirido ingressos para os dias em que a torre esteve fechada serão reembolsados integralmente.
Durante os seis dias de greve, estima-se que a Torre Eiffel tenha perdido cerca de 100.000 visitantes, o que impactou negativamente a rentabilidade do monumento. A crise sanitária da COVID-19 também contribuiu para a queda nas receitas, com mais de 120 milhões de euros perdidos em entradas durante os anos de 2020 e 2021.
Com a reabertura programada para domingo, os turistas e moradores de Paris poderão novamente visitar e admirar a magnífica Torre Eiffel, um ícone da capital francesa e uma das estruturas mais famosas e visitadas do mundo.