De acordo com as acusações, Trump teria inflado artificialmente os valores de suas propriedades, o que poderia ter proporcionado condições mais vantajosas junto a seguradoras e bancos. O aumento na multa de US$ 100 milhões se deu como correção com juros após um julgamento que durou cerca de três meses.
Os filhos do ex-presidente, Eric e Donald Trump Jr., foram igualmente afetados pela decisão judicial, devendo desembolsar aproximadamente US$ 4,7 milhões, o equivalente a cerca de R$ 23 milhões. Já Allen Weisselberg, diretor financeiro da Organização Trump, foi condenado a pagar US$ 1,1 milhão (R$ 5,4 milhões).
Logo após a notificação oficial da sentença, os réus terão um prazo de 30 dias para recorrer da decisão. Durante esse período, espera-se que o ex-presidente Trump deposite o valor da multa em dinheiro ou títulos.
Além da multa, Trump foi proibido de ocupar cargos de destaque em empresas sediadas em Nova York, assim como de obter empréstimos junto a bancos do estado. Seus filhos, Eric e Donald Trump Jr., também receberam uma pena, sendo banidos de assumir cargos de liderança por dois anos.
O patrimônio de Trump, estimado em cerca de US$ 2,6 bilhões pela Forbes, está fortemente vinculado ao setor imobiliário de Nova York. No entanto, a reputação de sucesso dos empreendimentos Trump tem sido abalada por uma desvalorização em face do aumento das taxas de juros. Isso tem impactado diretamente o desempenho dos condomínios que carregam o nome do ex-presidente, resultando em números inferiores aos de outros imóveis na região.
A promotoria de Nova York celebrou a decisão judicial, ressaltando que “ninguém está acima da lei”. A penalidade imposta a Trump e seus associados reflete a importância de se combater práticas fraudulentas e garantir a igualdade perante a justiça.