A derrota de Haley representa um golpe duro para a ala moderada do Partido Republicano, uma vez que ela era a governadora do estado por seis anos. No entanto, Trump não mencionou a adversária em seu discurso de vitória, preferindo focar suas críticas em Joe Biden, atual presidente.
A imprensa americana divulgou a vitória de Trump logo após o fechamento das seções eleitorais, mas a margem do resultado ainda não foi revelada. Apesar de seus problemas com a justiça, Trump, de 77 anos, se mantém como favorito na disputa pela indicação republicana.
A velocidade com que Trump se sagrou vitorioso nas primárias ilustra sua força e o consolida como o candidato republicano à presidência. Esse cenário pressiona Haley a considerar retirar-se da corrida e concentrar-se em Biden.
Enquanto Trump comemorava sua vitória na Carolina do Sul, Biden reagiu com um comunicado alertando sobre a ameaça que o ex-presidente representa para o futuro do país. Os democratas também se manifestaram contrários aos comentários polêmicos de Trump, que sugeriu que afro-americanos simpatizam com sua candidatura devido aos problemas judiciais.
A próxima etapa das primárias será em Michigan, seguida por votações em Idaho, Missouri e Dakota do Norte. A data mais importante do calendário político americano será a Superterça, em 5 de março, quando eleitores de 15 estados irão às urnas simultaneamente.
Enquanto Trump tenta acelerar sua campanha, Haley continua na disputa, aguardando desdobramentos que possam fragilizar a candidatura do ex-presidente. A estratégia de Trump é vencer até 19 de março e focar na revanche contra Biden antes de enfrentar julgamentos que podem impactar sua imagem.
Diante dessa contenda acirrada, a luta eleitoral nos Estados Unidos promete ser intensa e cheia de reviravoltas nos próximos meses. É um embate que envolve não apenas os candidatos, mas as questões políticas e sociais que moldam o futuro do país.
