Essa escalada de violência entre Israel e o Hezbollah, aliado do grupo terrorista Hamas, eleva o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio. Embora os confrontos estivessem mais concentrados na fronteira, houve exceções pontuais como o ataque israelense que resultou na morte do número dois do Hamas, Saleh al Aruri, perto de Beirute.
Dessa vez, os bombardeios atingiram redutos do Hezbollah nos arredores de Baalbek, cerca de 100 quilômetros da fronteira Israel-Líbano, resultando na morte de dois integrantes da milícia. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que os ataques contra o Hezbollah serão intensificados, mesmo se um cessar-fogo for estabelecido em Gaza.
Os ataques aéreos de Israel são uma resposta à derrubada de um drone israelense com mísseis terra-ar, reivindicada pelo Hezbollah. Em retaliação, a milícia libanesa lançou 60 foguetes do tipo Katiusha contra a base militar israelense nas Colinas de Golã, capturadas da Síria em 1967.
As tensões aumentaram ainda mais com o lançamento de dezenas de foguetes do Líbano em direção a Israel na tarde de segunda-feira, confirmado pelas Forças Armadas israelenses. A situação permanece volátil, com o risco de um conflito de proporções ainda maiores no horizonte.
As autoridades de Israel e do Líbano seguem em alerta máximo, monitorando de perto qualquer movimento que possa desencadear uma nova escalada de violência na região. A comunidade internacional também observa com preocupação os acontecimentos, temendo as consequências de um conflito mais amplo no Oriente Médio.
