O incidente mobilizou equipes de resgate e salvamento, com 44 pessoas sendo retiradas do prédio após o incêndio. Um total de 37 delas precisaram de atendimento médico devido à inalação da fumaça, conforme os registros da secretaria estadual de Segurança Pública. Quatro moradores chegaram a ser resgatados dos apartamentos pelos bombeiros por meio de cordas, devido à interdição da portaria do prédio.
Durante o combate às chamas, o coronel da reserva foi avistado fora do prédio, porém deixou o local sem prestar depoimento à polícia até o momento. Sua defesa não foi localizada para comentar sobre o incidente. O apartamento do militar, localizado no primeiro andar do Edifício Fênix, na Rua Hércules Florence, também continha granadas, pólvora, espoletas e carregadores de munição.
Apesar do coronel possuir registros válidos para possuir e armazenar armas de fogo e munições, as autoridades estão investigando possíveis irregularidades no armamento encontrado no apartamento. O Comando Militar do Sudeste informou que um processo administrativo foi aberto para apurar a situação cadastral do acervo.
O caso continua sendo investigado pelo 1º DP de Campinas, que busca localizar o proprietário do apartamento para prestar esclarecimentos. Enquanto questões legais são analisadas, o edifício permanece sem eletricidade e a Defesa Civil monitora a situação. A ação das autoridades visa esclarecer as circunstâncias que levaram às explosões e incêndio, garantindo a segurança dos moradores e da região afetada.