O Rio Acre atingiu a marca de 15,92 metros, acima da cota de transbordo, o que tem provocado estragos e obrigado milhares de pessoas a deixarem suas casas. O decreto de situação de emergência tem validade de 180 dias e visa possibilitar o acesso a recursos federais para lidar com a situação.
Diversas cidades, como Assis Brasil, Brasileia, Cruzeiro do Sul e Tarauacá, foram duramente atingidas pelas cheias. O município de Jordão, por exemplo, com mais de 9 mil habitantes, teve 80% da população afetada pelas águas do Rio Tarauacá. A Defesa Civil estadual está coordenando os esforços para atender as demandas das áreas atingidas.
Até o momento, 46 abrigos públicos estão atendendo 5.578 pessoas desabrigadas e 5.703 estão desalojadas. Os governos municipais também têm declarado situação de emergência, seguindo as diretrizes do decreto estadual. A situação é alarmante e requer ações emergenciais para garantir o bem-estar e segurança da população afetada.
O governador já havia decretado estado de alerta em todo o estado apenas dois dias antes da situação de emergência, visando preparar equipes multidisciplinares para lidar com as consequências das chuvas. As autoridades estão trabalhando em conjunto para minimizar os impactos das enchentes e garantir o apoio necessário às comunidades afetadas.
A população do Acre segue em alerta máximo diante da situação crítica causada pelas chuvas intensas. A solidariedade e a cooperação são fundamentais para superar esse desafio e iniciar o processo de reconstrução das áreas atingidas.
