Durante a reunião de dois dias, foi discutido o avanço dos acordos e os desafios enfrentados pela mesa de diálogo para a paz. Ambas as partes assumiram compromissos para garantir o bom desenvolvimento do processo de paz e se comprometeram a avaliar as ações realizadas durante o sétimo ciclo em abril na Venezuela.
No entanto, a guerrilha do ELN questionou diálogos regionais no departamento de Nariño, que estavam fora do processo nacional estabelecido. Isso gerou uma crise no processo de paz, mas as partes conseguiram chegar a um novo compromisso após a reunião em Havana.
O Representante Especial do Secretário-Geral da ONU na Colômbia elogiou os resultados positivos da reunião e expressou confiança de que as partes continuariam avançando nos acordos alcançados.
O ELN, última guerrilha ativa na Colômbia, tem aproximadamente 5.800 combatentes e enfrenta desafios devido à sua estrutura descentralizada. O governo de Gustavo Petro busca uma solução pacífica para mais de seis décadas de conflito armado e violência, após o acordo de paz histórico de 2016 que desarmou as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
A Colômbia vive um conflito armado que já deixou 9,5 milhões de vítimas e enfrenta recordes históricos na produção de cocaína. A esperança é que os diálogos em curso ajudem a alcançar a paz duradoura tão desejada pelos colombianos.