Dai era conhecida pelo seu bom-humor e pelas postagens variadas em suas redes sociais, que iam desde receitas de lanches até informações sobre a Epidermólise Bolhosa. Sua forma de abordar a doença, desmistificando-a e mostrando os desafios e alegrias do dia a dia, conquistou milhares de pessoas ao redor do mundo.
Natural de Jequié, cidade no sudoeste da Bahia, Dai Cruz era uma referência para muitos que sofrem com a mesma condição rara. Sua equipe divulgou a notícia da morte em um vídeo emocionante, destacando a importância e o impacto positivo que ela deixou durante sua vida.
A Epidermólise Bolhosa é uma doença genética e hereditária que afeta a pele, causando a formação de bolhas. Existem diferentes subtipos da doença, sendo a Epidermólise Bolhosa distrófica a mais comum, que pode deixar cicatrizes e sequelas na pele. No Brasil, estima-se que cerca de 802 pessoas sejam diagnosticadas com a doença.
Apesar de não ter cura, a Epidermólise Bolhosa pode ser controlada com um diagnóstico precoce e acompanhamento médico adequado. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamentos específicos para as feridas e complicações causadas pela doença, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
A morte de Dai Cruz representa uma perda para a comunidade que a acompanhava, mas seu legado de superação e positividade permanecerá como uma fonte de inspiração para todos aqueles que enfrentam desafios semelhantes. Que ela descanse em paz e continue sendo lembrada por sua força e determinação.