Júri popular de “Chave de cadeia” é suspenso e deve ser retomado nesta terça-feira no Fórum de Recife

O julgamento de Wellington Silvestre dos Santos, popularmente conhecido como “chave de cadeia”, teve um desfecho inesperado nesta segunda-feira (26) no Fórum Thomáz de Aquino, localizado no Centro do Recife. O júri popular, composto por sete mulheres, foi interrompido pouco antes das 18h, com a previsão de ser retomado na manhã seguinte, às 9h.

Wellington Silvestre dos Santos é acusado de ter cometido um homicídio que ficou conhecido como a “Chacina de Poção”, onde quatro pessoas foram mortas a tiros no Sítio Cafundó, no Agreste de Pernambuco, em fevereiro de 2015. Atualmente preso em João Pessoa, na Paraíba, Wellington participou da sessão de forma virtual e solicitou ao juiz a retirada de suas algemas, o que foi concedido após uma ordem rigorosa do magistrado.

Com um histórico criminal extenso, o réu teria confessado que cometeu seu primeiro assassinato aos 14 anos de idade. A promotora de Justiça de Poção, Themes da Costa, afirmou que Wellington não é um novato no mundo do crime, exemplificando o caso da “Chacina de Poção” onde três conselheiros tutelares foram vítimas fatais, juntamente com uma avó de uma criança de três anos, que sobreviveu milagrosamente.

O depoimento de um socorrista do Samu revelou as cenas chocantes do crime, com a menina coberta de sangue e massa encefálica de sua avó, retratando a brutalidade dos assassinatos cometidos por Wellington Silvestre dos Santos. O desfecho desse julgamento promete ser marcado por fortes emoções e revelações impactantes, reforçando a necessidade de justiça diante de crimes tão cruéis. A sociedade aguarda ansiosamente pelo desfecho dessa saga de violência e tragédia.

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