Durante uma reunião com cerca de vinte líderes europeus em Paris, Macron afirmou que “não devemos descartar nada” e que fará o necessário para garantir que a Rússia não vença essa guerra. A nova coalizão será responsável por fornecer “mísseis e bombas de médio e longo alcance” para a Ucrânia, visando a derrota da Rússia e a manutenção da segurança e estabilidade na Europa.
Embora tenha mencionado a possibilidade de enviar tropas, Macron não detalhou a posição da França, optando por manter uma “ambiguidade estratégica” sobre o assunto. Segundo o primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, a questão do envio de tropas não estava na pauta da reunião.
Macron ressaltou que os aliados da Ucrânia não estão em conflito com o povo russo, mas que é fundamental impedir a vitória russa na Ucrânia. Os líderes ocidentais reconhecem o problema e alertam para o risco de uma possível vitória da Rússia no conflito em 2024, especialmente diante da escassez de armas e munições enfrentada pela Ucrânia.
Diante desse cenário, a decisão de Macron e da coalizão criada representa um importante passo para a contenção do avanço russo na Ucrânia e para garantir a segurança na região. Resta agora aguardar as próximas etapas e a eficácia das medidas anunciadas.
