Macron ressaltou que o envio de tropas ocidentais não deve ser descartado, embora não haja consenso oficial dos governos para essa ação. A Otan, principal aliança militar do Ocidente e principal suporte da Ucrânia, enfrenta um dilema ao considerar o envolvimento direto em conflitos com a Rússia, já que isso poderia resultar em uma guerra total e direta entre as potências, com riscos de escalada nuclear.
Apesar disso, militares de países como os EUA estão presentes na Ucrânia prestando consultoria e inspecionando entregas de equipamentos estrangeiros. No entanto, o Pentágono garantiu que não há forças de combate norte-americanas envolvidas no conflito.
Além disso, Macron anunciou a formação de uma coalizão internacional para fornecer mísseis de médio e longo alcance aos ucranianos, como parte dos esforços para apoiar o país. A iniciativa da República Tcheca dentro da União Europeia de comprar munições fora do continente e destiná-las à Ucrânia é outra medida para fortalecer a resistência do país contra a agressão russa.
A disparidade de suprimento de munições entre Ucrânia e Rússia tem sido um desafio para os ucranianos, que lutam para conter o avanço russo em seu território. A situação é delicada e requer apoio internacional para evitar que a Ucrânia seja derrotada na guerra. A criação de coalizões e o fornecimento de armamentos são passos importantes para tentar garantir a segurança do país frente à agressão russa.