Durante sua fala, o ministro expressou indignação com a situação na Faixa de Gaza, denunciando a desproporcionalidade do uso da força por parte do governo israelense. Almeida destacou a gravidade das consequências humanitárias desse conflito, que já ceifou milhares de vidas e deixou a população civil deslocada e carente de recursos básicos.
Além disso, o ministro mencionou a ação da África do Sul na Corte Internacional de Justiça contra Israel, alegando violações da Convenção do Genocídio de 1948. Ele elogiou a iniciativa sul-africana e expressou esperança de que o tribunal condene a ocupação israelense dos territórios palestinos.
A participação do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU também foi destacada por Almeida, que ressaltou a importância do país nesse órgão internacional. Ele lembrou os 60 anos do golpe militar no Brasil e destacou a necessidade de combater discursos de ódio e desinformação, tanto no país quanto internacionalmente.
Com uma abordagem humanitária e firme, Silvio Almeida trouxe à tona questões cruciais sobre direitos humanos e justiça social, reforçando a importância de se buscar soluções pacíficas para conflitos e de se opor a práticas neocoloniais e discriminatórias. Seu discurso ressalta o compromisso do Brasil na defesa dos direitos humanos e na promoção da paz e da igualdade no cenário internacional.