No segundo semestre de 2023, algumas regiões da Amazônia, como no estado do Amazonas, enfrentaram picos de incêndios. O próprio governo admitiu que a estrutura de combate ao fogo era insuficiente, apesar de ter contratado mais brigadistas. Especialistas alertaram para os impactos do fenômeno climático El Niño na região, que agravou o período de estiagem.
Apesar da redução em 50% do desmatamento em 2023, o aumento dos focos de incêndio neste ano tem colocado pressão sobre o governo, que prometeu priorizar a proteção ambiental. Até o momento, o Ministério do Meio Ambiente não se pronunciou sobre a situação.
A comparação com o mesmo período do ano passado é alarmante, com um aumento de 298% nos focos de incêndio na Amazônia. Vale ressaltar que a estação seca na região tem início em julho e vai até outubro, tornando a vegetação mais propensa a queimadas.
A preservação da Amazônia, considerada vital para frear as mudanças climáticas por ser um dos biomas mais biodiversos do mundo, é essencial. A maior parte dos incêndios na região é causada por ação humana criminosa, visando a abertura de novas áreas para pastagem.
Outros biomas do Brasil também estão sofrendo com o aumento de incêndios, o que ressalta a importância de medidas eficazes de prevenção. A situação da Amazônia é um alerta para a urgência de ações concretas para proteger esse patrimônio natural único.