Condenados após mais de duas décadas: assassinos de Jam Master Jay são considerados culpados em caso de tráfico e assassinato

Na terça-feira (27), um juiz federal dos Estados Unidos finalmente resolveu um caso de assassinato que aconteceu em 2002. Ronald Washington e Karl Jordan Jr. foram considerados culpados pelo assassinato do DJ e fundador do Run-DMC, Jam Master Jay. O crime levou mais de duas décadas para ser solucionado.

Os dois homens foram condenados por todas as acusações, em um caso que envolveu tráfico de drogas e armas de fogo relacionado ao homicídio. Durante o julgamento, Washington afirmou que acabaram de matar duas pessoas inocentes, enquanto era levado para fora da sala com Jordan, na presença de membros de sua família.

O assassinato de Jam Master Jay ocorreu no dia 30 de outubro de 2002, quando o rapper foi baleado fatalmente na cabeça em seu estúdio no Queens, em Nova York. Os promotores alegaram que o crime foi resultado de um negócio de drogas que deu errado, onde Washington e Jordan, que tinham relação com a vítima, teriam agido por vingança.

O suposto atirador, Jordan, era afilhado de Jam Master Jay. Durante o ataque, ele teria disparado um tiro na cabeça do rapper, enquanto Washington ameaçava outras pessoas no estúdio com uma arma. A morte de Jam Master Jay teve um grande impacto no mundo do rap, relembrando outras mortes de artistas do gênero, como Tupac Shakur e The Notorious B.I.G.

O caso levou anos para ser resolvido, com testemunhas que guardaram silêncio por muito tempo colaborando com os promotores. Agora, finalmente, a justiça foi feita e Washington e Jordan foram considerados responsáveis pelo assassinato de uma figura icônica do hip-hop.

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