O diplomata convocou a imprensa para uma conversa sobre o conflito no Oriente Médio, que contou com a presença de outros embaixadores da região, demonstrando um sinal de apoio à causa palestina. Durante o encontro, Alzeben destacou a importância de revelar a verdade sobre a situação em Gaza, enfatizando que a grande mídia brasileira ainda não retrata fielmente os acontecimentos na região.
O embaixador palestino expôs a grave condição em Gaza, alertando que a população enfrenta escassez de recursos básicos, com hospitais sem funcionar e falta de alimentos. Ele ressaltou que Gaza está à beira do colapso, com grande parte do território destruído e seus habitantes sofrendo as consequências de um conflito que se arrasta por meses.
Alzeben acusou Israel de genocídio, alegando que as ações do país evidenciam um massacre premeditado. No entanto, Israel nega tais acusações, justificando suas ações como legítima defesa. A imprensa também foi alvo de críticas por Alzeben, que denunciou os assassinatos de jornalistas em Gaza e a falta de liberdade de imprensa na região.
Em meio às tensões, o embaixador expressou esperanças de que um cessar-fogo possa ser estabelecido em breve, visando encerrar as hostilidades na região. Ele destacou a necessidade de um acordo para evitar a invasão de Rafah e impedir mais sofrimento para os palestinos refugiados na região.
Com o cenário de guerra desgastante, tanto para os palestinos quanto para os israelenses, a comunidade internacional espera por uma solução que minimize o impacto da violência e restabeleça a paz na região. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se pronunciou sobre a possibilidade de um cessar-fogo, mostrando sinais de progresso em direção à resolução do conflito.
