O termo “smishing” surgiu como uma combinação entre SMS (mensagem de texto) e “phishing” (golpe cibernético), representando uma fraude cometida por meio de mensagens de texto que se fazem passar por organizações legítimas, como bancos, empresas de entrega ou autoridades alfandegárias. O objetivo dessas mensagens é induzir as vítimas a compartilharem informações pessoais ou a interagirem de forma prejudicial, muitas vezes sob falsa urgência.
Como o “phishing” por e-mail, o “smishing” também busca enganar as pessoas para que cliquem em links maliciosos, baixem aplicativos nocivos ou forneçam dados sensíveis. Isso cria um ambiente propício para que os golpistas obtenham vantagens indevidas.
O crescente uso de smartphones para atividades comerciais e administrativas, intensificado pela pandemia de COVID-19, tem contribuído para o aumento dessas fraudes. Dados do Mobile Ecosystem Forum revelam que 39% dos consumidores em 10 países diferentes enfrentaram pelo menos uma tentativa de fraude por SMS no último ano.
Com cerca de 300.000 a 400.000 ataques de SMS ocorrendo diariamente e um aumento significativo de fraudes cibernéticas, é fundamental que a população se conscientize sobre os perigos dessas mensagens e adote medidas preventivas. As empresas de telecomunicações têm buscado formas de filtrar as mensagens fraudulentas, mas os golpistas continuam a se adaptar, trocando constantemente de números.
Nesse cenário, a prevenção se mostra essencial no combate a essas fraudes, e os consumidores devem adotar práticas seguras, como evitar clicar em links de mensagens suspeitas. Diante da sofisticação dos ataques, é fundamental que as autoridades e empresas continuem a colaborar para proteger a população e coibir essas práticas criminosas.