Segundo Humberto Costa, a manifestação teve um caráter de demonstração de força por parte de Bolsonaro, que estaria buscando um “salvo-conduto” para os crimes que teria cometido. O senador destacou a atmosfera tensa do evento, comparando-a a um velório de missa fúnebre, e ressaltou que o ex-presidente estaria acuado e com medo de enfrentar as normas constitucionais que teria desrespeitado.
Para Humberto Costa, Bolsonaro teria ordenado, coordenado, comandado e participado de ações que visavam dar um golpe de Estado. O senador citou as delações de pessoas próximas ao ex-presidente, como o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, como prova do envolvimento de Bolsonaro em tais atos.
Além disso, o senador criticou veementemente os projetos de anistia aos presos pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro em tramitação no Congresso. Ele considerou vergonhoso que propostas desse tipo estejam sendo apresentadas e afirmou que a defesa da anistia por parte de Bolsonaro seria uma tentativa de favorecer a si próprio.
Humberto Costa concluiu seu pronunciamento enfatizando a confiança nas instituições democráticas do país e na capacidade destas de resistir a pressões e chantagens. Ele afirmou que a ameaça de criminosos não irá intimidar as forças da lei, que devem ser respeitadas e cumpridas.
Dessa forma, o senador Humberto Costa reforçou sua posição contrária às ações de Bolsonaro e seus seguidores, destacando a importância da defesa da democracia e do estado de direito.