Primárias de Michigan: Guerra em Gaza pode prejudicar Biden e gerar protestos contra financiamento de Israel

Michigan em Alerta: Primárias das Eleições Presidenciais dos EUA Podem Prejudicar Joe Biden

Nesta terça-feira, o estado do Michigan está em destaque devido às primárias das eleições presidenciais dos Estados Unidos. Enquanto para o republicano Donald Trump é apenas um protocolo, para o democrata Joe Biden a situação é preocupante devido à guerra em Gaza.

O presidente Biden não enfrenta rivais de peso dentro de seu partido para a reeleição, porém, a atual escalada de mortes de civis no conflito entre Israel e Hamas está afetando o seu apoio entre muçulmanos e árabes americanos. Esses eleitores foram cruciais para a vitória apertada de Biden contra Trump no estado do Michigan em 2020.

Ativistas locais pedem que os eleitores votem “sem compromisso” como forma de protesto, exigindo que o presidente mude sua postura em relação a Israel e peça um cessar-fogo imediato. Em 2016, a margem de vitória de Biden no estado foi pequena, de apenas 150.000 votos.

A campanha “Listen to Michigan” busca reunir 10.000 eleitores sem compromisso para mostrar que o financiamento e apoio à guerra não condizem com os valores do Partido Democrata. O presidente avança rapidamente para sua indicação democrata, enquanto seu principal rival, o congressista Dean Phillips, tem apenas um dígito nas pesquisas.

A situação é tensa devido ao conflito em Gaza, que já causou a morte de mais de 30.000 civis, aumentando a pressão sobre Biden para que mude sua postura em relação a Israel. Enquanto isso, Trump segue forte nas primárias republicanas, com sua única adversária, Nikki Haley, enfrentando dificuldades e perdendo o apoio de importantes doadores.

A votação no Michigan esta terça-feira promete ser emblemática, com potencial para prejudicar a imagem de Biden diante do eleitorado local. Os republicanos também estão em foco, mas utilizam um sistema híbrido de votação que se estenderá por quatro dias antes de se chegar a um resultado final. O estado está em alerta e as decisões dos eleitores podem ter impacto nas eleições presidenciais dos EUA.

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