Especialista alerta para alto número de casos graves de dengue em idosos com comorbidades no Brasil

A situação da dengue no país ganhou destaque durante uma reunião realizada nesta quarta-feira (28) entre a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, e representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A preocupação de Ethel se volta especialmente para os idosos com comorbidades, que têm sido os mais afetados pelos casos graves da doença.

Segundo a secretária, o país enfrenta um dos piores picos de dengue dos últimos anos, com mais de 7,7 mil casos considerados graves e com sinais de alarme. Ethel ressaltou a necessidade de uma abordagem diferenciada para esses pacientes, garantindo uma entrada especial no sistema de saúde para diagnóstico e tratamento adequado. Ela também destacou que, apesar do aumento de casos graves, a letalidade provocada pela dengue está menor em comparação com anos anteriores.

Os principais sorotipos em circulação no Brasil são o 1 e o 2, mas também há registros dos tipos 3 e 4. Em relação à vacinação, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, esclareceu que a vacina contra a dengue está sendo disponibilizada para municípios selecionados para a faixa etária entre 10 e 14 anos, com destaque para a produção de 50 milhões de doses por ano através de um acordo com um laboratório indiano.

Neste cenário preocupante, o Ministério da Saúde promoverá no próximo sábado (2) o Dia D de combate à dengue, com ações de orientação à população para evitar a disseminação da doença. Com o tema “Brasil Unido Contra a Dengue”, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito transmissor. A situação da dengue no país requer atenção de todos para evitar a propagação da doença e proteger a saúde da população.

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