A febre Oropouche, também transmitida por mosquitos, tem sintomas semelhantes aos da dengue, tais como febre abrupta, dor de cabeça intensa, dores no corpo e articulações, tosse, tontura, entre outros. Os principais mosquitos transmissores são o Culicoides paraensis e o Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruim. A população acreana foi orientada pela Secretaria de Saúde a adotar medidas de prevenção semelhantes às da dengue, como o uso de mosquiteiros, repelentes, roupas que cubram braços e pernas, telas em portas e janelas, além da colaboração com agentes de saúde no combate aos mosquitos.
A febre do Oropouche, descoberta nos anos 60, até o momento não tem registros de mortes associadas à doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, não há tratamento específico nem vacina disponível para a febre do Oropouche, sendo recomendado repouso, tratamento sintomático e acompanhamento médico para os pacientes infectados.
Em relação à dengue, o estado do Acre teve um aumento significativo nos casos, levando à declaração de emergência em saúde pública. Dados do Ministério da Saúde apontam mais de 6.000 casos prováveis da doença, com um índice de incidência de 782 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A gravidade da situação de saúde pública no Acre evidencia a necessidade de ações efetivas de combate ao mosquito transmissor e de orientações claras à população para prevenir novos casos de arboviroses.
