Suprema Corte dos EUA decide sobre imunidade de Trump em possível interferência nas eleições de 2020, afetando corrida presidencial.

A Suprema Corte dos Estados Unidos da América anunciou, nesta quarta-feira (28), que irá deliberar sobre a imunidade do ex-presidente Donald Trump no caso em que é acusado de tentar interferir nas eleições de 2020, onde foi derrotado por Joe Biden. A argumentação está marcada para a semana do dia 22 de abril e tem potencial para impactar diretamente a corrida eleitoral no país.

Em uma declaração por escrito, a Corte afirmou que irá decidir se um ex-presidente pode ter imunidade presidencial em um processo criminal por uma conduta que teria ocorrido durante seu mandato. A decisão decorreu de um pedido feito pela defesa de Trump, que contestou a decisão de um tribunal de apelações de Washington de que ele não seria imune a um processo criminal.

O caso em questão trata de quatro acusações criminais relacionadas às tentativas do ex-presidente de reverter a derrota para Joe Biden nas urnas. O julgamento chegou a ser marcado para o dia 4 de março, mas foi adiado por tempo indeterminado. Agora, a Suprema Corte determinou que todos os procedimentos relacionados ao processo sejam pausados até a decisão final.

Além disso, a Suprema Corte dos Estados Unidos também está analisando outro caso envolvendo Trump, referente à sua possível inelegibilidade nas eleições de novembro. Este caso surgiu após uma decisão da Justiça do Colorado.

Os problemas jurídicos de Trump não se limitam a este caso. O ex-presidente enfrenta também acusações em outros três processos criminais, além de ter encarado processos fiscais e cíveis que resultaram em multas vultosas. Entre os casos, estão acusações relacionadas à interferência eleitoral e à suposta participação na invasão do Capitólio em janeiro de 2021.

Diante de todos esses desdobramentos, a decisão da Suprema Corte dos EUA de analisar a imunidade de Trump é aguardada com grande expectativa e promete afetar significativamente o cenário político e judicial do país. A situação continua a ser acompanhada de perto pelos eleitores e pela opinião pública em geral.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo