De acordo com Burgess, esse ex-político foi recrutado há vários anos por uma equipe de agentes de um país estrangeiro, que também tentou envolver um familiar do primeiro-ministro em atividades de espionagem. Apesar de não revelar a identidade do suposto traidor nem o país estrangeiro para o qual ele trabalhava, Burgess deixou claro que a Austrália é um alvo prioritário para a unidade de inteligência estrangeira conhecida como “equipe A”.
As revelações feitas pelo chefe da inteligência levantaram especulações sobre a identidade dos recrutados e levaram a oposição a pressionar o governo para que revele mais detalhes sobre o caso. O líder da oposição conservadora, Peter Dutton, criticou a falta de transparência e ressaltou a importância de nomear o suposto traidor para evitar que uma nuvem de suspeitas pairasse sobre todos.
Enquanto isso, o ministro da Defesa, Richard Marles, apoiou a decisão da agência de inteligência de manter a confidencialidade dos fatos, argumentando que era importante demonstrar ao país estrangeiro que seu disfarce havia sido descoberto. Apesar das pressões para revelar mais informações, o governo australiano até o momento não divulgou o nome do ex-político acusado de traição.