Embaixador palestino na ONU exige condenação após mais de 100 mortes em Gaza durante distribuição de alimentos

O embaixador palestino na Organização das Nações Unidas (ONU) fez um apelo veemente ao Conselho de Segurança nesta quinta-feira (29). Riyad Mansour pediu que o órgão condenasse a tragédia que resultou na morte de mais de 100 pessoas na Faixa de Gaza durante uma confusa operação de distribuição de alimentos.

Mansour, em declaração à imprensa, enfatizou a necessidade do Conselho de Segurança intervir diante do panorama caótico que se instalou na região. Ele destacou a urgência em dar um basta à violência e à morte de civis inocentes.

As forças israelenses foram acusadas de abrir fogo contra palestinos que buscavam ajuda alimentar no território, resultando na morte de 112 pessoas e deixando outras 760 feridas, de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza.

Diante da situação crítica, o embaixador palestino ressaltou a importância de punir os responsáveis por essas atrocidades. Ele se reuniu previamente com a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, na tentativa de sensibilizar o país para uma ação decisiva do Conselho de Segurança.

Mansour frisou que é fundamental que o órgão tenha a coragem e a determinação necessárias para evitar massacres futuros e garantir um cessar-fogo na região. Ele apelou ao Conselho de Segurança que se posicione diante da gravidade dos acontecimentos.

A reunião de urgência do Conselho de Segurança foi convocada para analisar os trágicos eventos que ocorreram em Gaza. O massacre desta quinta-feira se soma a um total de mais de 30.000 mortes de palestinos, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

A guerra, que teve início em 7 de outubro, já deixou um rastro de destruição e morte em ambos os lados. Com um número alarmante de vítimas, a comunidade internacional aguarda medidas efetivas para pôr fim ao conflito e restabelecer a paz na região. A pressão sobre o Conselho de Segurança é crescente, à medida que a violência se intensifica e a necessidade de intervenção humanitária se torna mais urgente.

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