A situação levantou questões sobre a disponibilidade de substâncias para injeção letal nos estados americanos, uma vez que Idaho precisaria adquirir novas drogas para realizar outra tentativa. Em meio a essas dificuldades, legisladores de Idaho aprovaram o uso do “pelotão de fuzilamento” como meio alternativo de execução, caso as drogas não estejam disponíveis ou ocorra algum veto constitucional para a injeção letal. No entanto, Tewalt ressaltou que o estado não possui as instalações necessárias para realizar esse tipo de execução no momento.
Questionado sobre a possibilidade de usar gás nitrogênio para uma execução, como ocorreu em um caso no Alabama, Tewalt afirmou que seria necessária uma mudança na lei de Idaho para adotar essa prática. A situação de Thomas Creech, que estava no corredor da morte há mais de 40 anos e seria o primeiro executado em Idaho em mais de uma década, despertou debates sobre os métodos e procedimentos de execução nos Estados Unidos.
Diante desse cenário, o futuro de Thomas Creech e de possíveis novas tentativas de execução permanecem incertos. A falha na aplicação da pena de morte em Idaho evidenciou as dificuldades enfrentadas pelas autoridades em garantir a execução de condenados, levantando discussões sobre a eficácia e a humanidade desse tipo de punição em um país onde a maioria dos americanos ainda apoia a pena de morte para condenados por assassinato.