O câncer de pênis se manifesta por meio de feridas que não cicatrizam, secreções com odor forte, espessamento ou alteração na cor da pele da glande e presença de nódulos na virilha. Diante desse cenário preocupante, a orientação dos profissionais de saúde é fundamental para conscientizar a população sobre a importância da higiene íntima, o autoexame regular, a prática de sexo seguro com o uso de preservativos e a vacinação contra o HPV.
Além disso, a nota técnica reforça a necessidade da cirurgia de circuncisão, em casos onde o prepúcio impede a correta higienização, e incentiva a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos. O tabagismo, por sua vez, deve ser desencorajado, e medidas de cessação do hábito devem ser oferecidas à população.
De acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, o Brasil tem registrado, nos últimos anos, uma média de 645 amputações de pênis anualmente. Além disso, de 2012 a novembro de 2022, foram contabilizados mais de 21 mil casos de câncer de pênis no país, resultando em 4.592 mortes no mesmo período, sendo a faixa etária mais afetada os homens entre 60 e 69 anos.
Em suma, o câncer de pênis é uma realidade preocupante e, por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para o combate eficaz da doença e a preservação da saúde dos homens brasileiros. Cabe à sociedade e aos órgãos de saúde pública se unirem para disseminar informações e promover a conscientização sobre a importância dos cuidados preventivos.
