Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional, manifestou apoio total aos soldados que estavam atuando em Gaza, elogiando a forma como lidaram com a multidão que, segundo ele, tentou prejudicá-los. O ministro reiterou sua posição de que Israel deveria interromper todos os envios de ajuda humanitária a Gaza até que o grupo terrorista Hamas fosse derrotado e os reféns fossem libertados.
Para Ben-Gvir, a transferência de ajuda humanitária para Gaza representa não apenas uma loucura, mas também coloca em risco a segurança dos soldados israelenses, servindo como um suporte indireto ao Hamas. O político, conhecido por suas posições extremistas, tem defendido a reocupação israelense de Gaza como forma de resolver o impasse na região.
Além disso, Ben-Gvir também está envolvido em polêmicas relacionadas aos muçulmanos em Israel, propondo limitar a entrada de árabes israelenses e vetar a presença de palestinos na Esplanada das Mesquitas durante o mês sagrado do Ramadã. Essas medidas têm gerado controvérsias e são vistas como potencialmente incendiárias.
Com uma trajetória marcada pelo extremismo, Ben-Gvir ganhou destaque no cenário político de Israel por seu alinhamento com Netanyahu e por suas propostas radicais em relação aos conflitos na região. Sua ascensão ao primeiro plano evidencia a polarização e a radicalização das posições políticas em Israel, refletindo um cenário de tensões e confrontos constantes na região.