Além disso, houve um aumento no número de casos graves ou com sinais de alarme da doença, com um aumento de 2,5 vezes em relação ao ano anterior. Até o momento, foram relatados 214 óbitos devido à dengue, e outros 687 estão sob investigação pelo ministério. O coeficiente de incidência da doença atingiu 501 casos por 100 mil habitantes, um número considerado alto e que indica a presença de uma epidemia.
Esse cenário preocupante levou seis estados (Goiás, Acre, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina) e o Distrito Federal a decretarem emergência de saúde pública nas últimas semanas, na tentativa de conter a propagação da doença.
Diante desse panorama, é fundamental adotar medidas de prevenção para se proteger da dengue. A recomendação é evitar o acúmulo de água parada em casa, já que 75% dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, são encontrados dentro das residências. Além disso, o uso de repelentes, especialmente nos horários em que o mosquito é mais ativo (manhã e final da tarde), e o uso de roupas de manga longa em tons claros, que têm propriedades repelentes, são medidas que podem ajudar a evitar o contato com o vetor.
Diante da gravidade da situação e do aumento significativo de casos, é fundamental que a população esteja atenta e adote as medidas preventivas recomendadas para evitar a propagação da dengue.