Relator da reforma do Código Eleitoral apresentará propostas de Emenda à Constituição para acabar com a reeleição de prefeitos, governadores e presidente.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator da proposta que visa alterar o Código Eleitoral, anunciou nesta quinta-feira (29) que o relatório da reforma do Código Eleitoral será entregue para discussão e votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado até a próxima semana. Além disso, Castro irá apresentar três propostas de Emenda à Constituição (PECs) com o objetivo de acabar com a reeleição de prefeitos, governadores e presidente da República.

O texto da reforma do Código Eleitoral, aprovado na Câmara dos Deputados em 2021, traz uma série de alterações na legislação eleitoral. A ideia central é consolidar todas as leis que tratam da questão eleitoral em um único código, simplificando o acesso e entendimento das regras eleitorais. No entanto, as mudanças propostas não terão impacto nas eleições de 2024, que já estão com suas regras definidas.

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Durante uma entrevista coletiva após uma reunião com os líderes partidários da Casa, Marcelo Castro explicou os principais pontos do texto da reforma. Entre as propostas discutidas está a implementação de uma quarentena de quatro anos para que juízes, membros do Ministério Público, militares e policiais possam se candidatar nas eleições a partir de 2026. O relator destacou que há um consenso no Senado de que essas atividades são incompatíveis com a política, defendendo a separação entre essas carreiras e a atividade política.

Outros pontos abordados no texto incluem a desincompatibilização de cargos para concorrer às eleições, a unificação dos prazos de inelegibilidade e novas regras para a prestação de contas de campanha. Além disso, a proposta de Castro também trata das sobras eleitorais para cálculo das vagas nas eleições proporcionais.

O relator enfatizou que as mudanças propostas visam fortalecer os partidos políticos e aprimorar o sistema eleitoral brasileiro, seguindo a tendência de proibição das coligações partidárias e estabelecimento de cláusulas de desempenho eleitoral. Com todas essas mudanças, espera-se uma modernização e simplificação da legislação eleitoral do país.

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