Congresso Nacional analisará resoluções do TSE sobre uso de inteligência artificial nas eleições, incluindo proibição de deepfake e limitação de robôs.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, revelou que o Congresso Nacional está atento às resoluções emitidas pelo Tribunal Superior Eleitoral relacionadas ao uso de inteligência artificial (IA) nas eleições. Dentre as medidas propostas, destacam-se a proibição do uso de deepfake, que consiste na manipulação de áudio e vídeo, a restrição do emprego de robôs no contato com eleitores, e a responsabilização das plataformas digitais pela não remoção de desinformação ou conteúdo que promova mensagens antidemocráticas ou racistas.

Pacheco ressaltou a importância do trabalho da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil, a qual está avaliando um projeto de lei específico sobre o assunto, o PL 2.338/2023. O senador Eduardo Gomes, representante do PL-TO, anunciou que pretende apresentar o seu relatório sobre a proposta até o final do mês de abril.

A discussão em torno do uso de inteligência artificial nas eleições tem se mostrado cada vez mais relevante, considerando os avanços tecnológicos e os desafios que surgem com o uso dessa ferramenta. É fundamental que as normas e regulamentações sejam debatidas e aprimoradas de forma a garantir a lisura e a transparência do processo eleitoral, preservando a democracia e evitando possíveis manipulações.

O envolvimento do Congresso Nacional nesse debate demonstra o compromisso das autoridades com a segurança e a legitimidade do sistema eleitoral brasileiro. A análise criteriosa das resoluções propostas pelo Tribunal Superior Eleitoral é essencial para assegurar que o uso da inteligência artificial seja feito de maneira ética e responsável, contribuindo para a construção de um ambiente eleitoral mais justo e equitativo para todos os cidadãos.

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