Desnutrição e desidratação causam a morte de mais quatro crianças em meio ao conflito em Gaza

A situação na Faixa de Gaza atingiu um nível alarmante, com mais quatro crianças mortas devido à desnutrição e desidratação, segundo o Ministério da Saúde do movimento islamista palestino, o Hamas. Essas mortes ocorreram no hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa, elevando para dez o número de crianças que faleceram devido a essas condições desde o início do conflito entre o Exército israelense e o Hamas.

A comunidade internacional está cada vez mais preocupada com a situação humanitária em Gaza, especialmente depois do anúncio de que mais de 100 pessoas morreram quando soldados israelenses abriram fogo contra uma multidão faminta que teria atacado um comboio de ajuda. Isso gerou pedidos de uma investigação sobre essas mortes e um apelo por um cessar-fogo, após quase cinco meses de guerra.

O conflito na região começou em 7 de outubro, quando comandos islamistas realizaram ataques que resultaram na morte de cerca de 1.160 pessoas, a maioria civis. Em resposta, Israel lançou uma operação aérea e terrestre para combater o Hamas, resultando em mais de 30.000 mortes, especialmente de mulheres, crianças e adolescentes, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

A Organização das Nações Unidas para Assuntos Humanitários alertou que, se nada for feito, a fome em Gaza será quase inevitável. O porta-voz da organização, Jens Laerke, ressaltou a urgência da situação, destacando que uma vez que a fome é declarada, muitas pessoas já estarão em estado crítico.

O apelo por um cessar-fogo e uma solução diplomática se intensifica diante do crescente número de mortes e da gravidade da crise humanitária na região. É crucial que medidas sejam tomadas para evitar mais fatalidades e garantir a segurança e o bem-estar da população de Gaza.

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