Massacre em Gaza: Ministério das Relações Exteriores repudia ação militar de Israel que resultou na morte de mais de 100 palestinos

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil se posicionou veementemente contra o violento massacre que resultou na morte de mais de 100 palestinos na Faixa de Gaza. Em comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira (1º), o Itamaraty condenou as ações do governo Netanyahu, ressaltando que a ação militar israelense não possui limites éticos ou legais.

Segundo as informações do Itamaraty, a situação é considerada intolerável e vai além da necessária apuração de responsabilidades pelos mortos e feridos. O governo brasileiro enfatizou a urgência de uma intervenção da comunidade internacional para impedir futuras atrocidades e salvar vidas inocentes. O MRE afirmou que a humanidade está falhando com os civis de Gaza e que é preciso agir rapidamente para evitar mais mortes.

O massacre em questão resultou na morte de 110 palestinos, com estimativas que apontam entre 280 e 750 pessoas feridas. As autoridades de Gaza responsabilizam os militares israelenses pelos ataques, enquanto Israel alega que muitos morreram devido a pisoteamento e atropelamento na busca por ajuda humanitária. Entretanto, o país reconheceu que houve disparos por parte dos militares contra a multidão.

Imagens angustiantes circularam nas redes sociais e nos veículos de imprensa, mostrando dezenas de corpos em caminhões e a aflição dos sobreviventes na Cidade de Gaza. O secretário-geral da ONU, António Guterres, solicitou uma investigação independente do massacre, visando responsabilizar os envolvidos e garantir justiça.

Além disso, o comunicado do MRE destacou a postura cínica e ofensiva de autoridades israelenses em relação às vítimas do massacre. Declarações que apoiam a violência e desrespeitam a vida humana foram duramente criticadas pelo governo brasileiro, que chamou a atenção para a falta de humanidade presente nas ações das autoridades de Israel.

Diante da tragédia humanitária em Gaza, o Brasil reiterou a urgência de um cessar-fogo imediato e o ingresso de ajuda humanitária em quantidades adequadas na região. O governo brasileiro destacou a necessidade de libertação de todos os reféns e ressaltou a importância da comunidade internacional agir de forma efetiva para evitar novas tragédias como essa.

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