De acordo com o Ministério da Saúde, o aumento no número de casos de dengue em gestantes é extremamente preocupante, visto o elevado risco de complicações graves tanto para as mulheres quanto para os bebês. Formas graves da doença, como choque, hemorragias e óbito, representam perigos para as gestantes, enquanto complicações perinatais incluem prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e morte fetal.
No ano de 2023, o Brasil registrou um total de 1.530.940 casos prováveis de dengue, com um coeficiente de incidência de 753,9 casos por 100 mil habitantes, indicando um aumento de 16,5% em comparação com o ano anterior.
Desde o início deste ano, o país já contabilizou 1.038.475 casos prováveis de dengue, com 258 mortes confirmadas pela doença. Além disso, há 651 óbitos em investigação pelas autoridades de saúde.
O coeficiente de incidência da dengue no Brasil neste momento é de 511,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, conforme informações do Painel de Monitoramento das Arboviroses.
Diante desse cenário preocupante, a saúde pública brasileira enfrenta um desafio ainda maior para conter a propagação e os impactos da dengue, especialmente entre as gestantes. Medidas de prevenção e controle da doença se fazem ainda mais necessárias para evitar complicações e preservar a saúde das mães e dos bebês em todo o país.