Os presos foram identificados como Paulo Sérgio Ladi Pereira, Roberto Pinheiro Mota, Uellington Aleixo Vitória Coutinho e Welington De Oliveira Rodrigues, também conhecido como Manguaça, que já estava detido na Cadeia Pública Isap Tiago Teles de Castro Domingues, em São Gonçalo. Manguaça é apontado como um dos gerentes da central de TV a cabo clandestina de Suel e Lessa.
A operação, que contou com cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão, foi realizada com o apoio das Polícias Civil e Militar em diferentes regiões do Rio de Janeiro, como Rocha Miranda, Honório Gurgel, Colégio e Catumbi. A ação é um desdobramento da Operação Jammer, realizada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal em agosto de 2023, com o objetivo de desmontar a milícia liderada por Suel e Ronnie Lessa.
O caso Marielle Franco, assassinada juntamente com o motorista Anderson Gomes há seis anos, teve avanços nas investigações com a entrada da Polícia Federal. O ex-policial militar Élcio Queiroz, em delação premiada, apontou Ronnie Lessa como autor dos disparos. Lessa, inclusive, foi condenado por contrabando de peças e acessórios de armas de fogo e encontra-se detido.
Maxwell Simões Correia, ex-bombeiro também envolvido no caso, está preso e suas atividades criminosas incluem a entrega do veículo Cobalt utilizado por Lessa para um desmanche. A investigação acerca do assassinato de Marielle Franco segue em andamento, buscando trazer à justiça todos os envolvidos no crime.
