Durante o encontro do bloco latino-americano em São Vicente e Granadinas, Lula ressaltou a importância de pôr um fim à ação israelense em Gaza, que resultou na morte de mais de cem pessoas durante uma operação de distribuição de ajuda humanitária. O presidente classificou a situação como uma tragédia humanitária que requer a solidariedade de todos.
Além disso, Lula instou o secretário-geral da ONU, António Guterres, a invocar o Artigo 99 da Carta das Nações Unidas para que o Conselho de Segurança se pronuncie sobre a situação em Gaza, que representa uma ameaça à paz e à segurança internacional.
O presidente brasileiro tem sido uma das vozes mais críticas de Israel, acusando o país de cometer genocídio na Faixa de Gaza. Suas declarações geraram uma resposta de Israel, que o declarou “persona non grata” e exigiu desculpas. Em resposta, o Brasil chamou seu embaixador em Tel Aviv para consultas e convocou o representante israelense em Brasília.
A atuação de Lula em relação ao conflito em Gaza reflete sua posição histórica em defesa dos direitos humanos e da paz internacional. Sua proposta na reunião da Celac evidencia a preocupação com a situação da população palestina e a busca por uma solução diplomática para o conflito.